
Gerenciamento de riscos
Entenda na prática o que é gerenciamento de riscos e como aplicá-lo em seu projeto
O gerenciamento de riscos é definido pelo PMBOK como um conjunto de ações que possui o objetivo de aumentar as chances de um projeto ser concluído com sucesso. Existem sete passos a serem seguidos neste processo.
- Planejar;
- Identificar os riscos;
- Análise qualitativa dos riscos;
- Análise quantitativa dos riscos;
- Realizar o plano de ação;
- Implementar o plano de ação;
- Monitorar os riscos.
Mas quais são as vantagens e por que realizá-lo?
O Gerenciamento de riscos deve ser realizado de maneira à eliminar, diminuir ou corrigir os erros que podem vir a acontecer durante a vida útil de seu produto ou projeto.
Esta antecipação dos possíveis riscos e criação de um plano de ação muito bem definido, estabelecem vantagens claras, visto que este permite a:
- Economia de tempo de financeira;
- Projetos e produtos mais seguros;
- Clientes mais satisfeitos;
- Processo de desenvolvimento mais efetivo;
Sendo assim, um fator essencial para assegurar o desenvolvimento e qualidade de produtos e projetos.
Como fazer o gerenciamento de riscos:
Para realizar este gerenciamento é muito importante ter a participação de profissionais capacitados que serão capazes de realizar com excelência os seguintes passos:
1.Planejar
Quando se fala no gerenciamento de projetos, a palavra “planejar” é uma das mais utilizadas, e como em todas as outras etapas, aqui ela também se faz importante!
Nesta etapa, é definida a maneira como os riscos serão identificados, priorizados, mitigados e monitorados, define-se a metodologia que deve ser empregada, bem como a periodicidade de avaliação e das reuniões, além de especificar a equipe responsável. Lembrando que caso ocorra alguma alteração durante o ciclo de vida de seu projeto, esta etapa deve ser revisada.
2. Identificar os riscos;
Esta etapa refere-se ao mapeamento de todas as falhas que podem vir a acontecer em algum ponto do ciclo de vida do seu projeto. Neste segmento, existem diversas técnicas que podem ser utilizadas com o “Whats-if”, “5 porquês”, “checklist”, entre outras, as quais se tratam do um brainstorming operacional para que cada equipe exponha suas hipóteses e indetifique o maior número de potenciais falhas.
Nesta etapa é muito importante envolver a equipe como um todo, e a partir do engajamento e dos conhecimentos desses membros sobre a relevância de seu trabalho, haja uma identificação clara e eficaz de todos as subdivisões do processo.
3. Análise qualitativa dos riscos;
Sabemos que quando fazemos o gerenciamento de qualquer tipo de projeto, existem diversas limitações como tempo, equipe e dinheiro. Nesse sentido, os passos seguintes são de extrema relevância, pois se tratam do momento da priorização dos riscos identificados anteriormente.
Esta etapa refere-se a avaliação qualitativa pela equipe do grau de importância de cada um dos riscos analisados, no qual se estabelece um ranking com a finalidade de definir o nível de atenção e esforço que será aplicado para corrigi-los.
4. Análise quantitativa dos riscos;
Esta etapa também diz respeito à priorização dos riscos, mas desta vez, ela se dá através de números, e novamente, existem diversas técnicas que podem e devem ser empregadas. A maioria das técnicas apresenta algumas características a serem avaliadas e em seguida às coloca em uma escala numérica de 1 à 5 ou 1 à 10.
Isso corre por exemplo na matriz GUT (Gravidade, Urgência e Tendência) e na FMEA (Gravidade, Probabilidade de ocorrência e probabilidade de detecção).
5. Realizar o plano de ação;
Depois de identificados e priorizados, os riscos devem ser diminuídos ou eliminados. É nesta fase que são desenvolvidas alternativas, selecionadas estratégias e definidas as ações que devem lidar com os riscos encontrados. O plano de ação para cada risco deve ser compatível com a priorização, e este passo é de suma importância, a final, de nada adianta identificar os riscos e classifica-los se nada será feito à respeito.
Lembrando que nem todo risco é gerenciável, existem problemas que acontecerão naturalmente e a única coisa que pode ser feita é a diminuição de seu impacto ou retardamento do mesmo.
6. Implementar o plano de ação;
Esta etapa nada mais é do que colocar a etapa anterior em prática, é importante garantir que tudo que foi listado no passo 5 seja seguido e executado da melhor maneira possível. Para auxiliar nesta etapa, existem alguns softwares de gestão de projetos que são específicos para implementação de resposta aos riscos e podem te ajudar.
7. Monitore os riscos;
Esta deve ser a última etapa do processo, consiste em acompanhar a implementação do plano de ação. A ideia aqui é certificar-se de que a resposta planejada para cada um dos riscos está sendo efetivas e ele realmente foi eliminado ou diminuído graças à ela, também são monitorados os riscos em si, para o caso de surgirem novos.
Em conclusão, o gerenciamento de riscos deve estar presente em todos os projetos, para que estes sejam mais eficientes, causem a menor quantidade de gastos com reparos e gere clientes mais satisfeitos!
Para saber mais, converse com um de nossos consultores.
Autora: Consultora Giovanna Centenaro.